Saindo de Tacna rumei em direção a Puno, pois queria conhecer o Lago Titicaca, fui advertido pelas condições que se formavam nos andes mas decidi seguir viagem pois as vezes fica dias nesta situação, teria de arriscar. Sai de 40 graus de Tacna para -15 a medida que subia até o topo da passagem, com direito a chuva fina e neve, muito frio e momentos dificeis de pilotagem.
A passagem era uma das mais altas que tinha passado 4.592 metros, o ar ficou dificil de respirar e o frio junto com uma dor de cabeça já fazia eu sentir o efeito da altitude. A moto passou no teste, não falhou, e aguentou extremos nesta subida, de vez enquando parava para me esquentar no motor da moto chegando a abraçar o escapamento da moto, sem me queimar.
A chegada a Puno foi debaixo de muita chuva, mas muita mesmo e congelado, literalmente, póis chegando ao Hotel não conseguia pegar a carteira. Fui me aquecer em uma lareira e despenquei em uma cama. Fui premiado pela manhã com um sol lindo, queria tomar um café e ir conhecer o lago Titicaca.
A cidade eu achei um pouco suja pois não tem sistema de coleta de esgoto, o povo é simples e vivem do turismo, as ruas são um barulho só provocado pelos táxis.
No retorno da minha visita ao Lago Titicaca, fiquei observando de cima do barco o fenômeno que se repete todos os dias aqui nos andes, o dia amanhece lindo e ao final do dia tempestades de tirar o fôlego.
Já estava pensando em acordar bem cedo para ir para Cusco, pois certamente pegaria uma chuva no caminho, pois de Puno a Cusco é pelos andes e muita folha de coca para mastigar. foi o único jeito de acabar com minha dor de cabeça.
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